Com a pandemia e o isolamento social, as pessoas ficaram mais em casa e passaram a fazer mais transações online. Consequentemente, o número de golpes também aumentou. De acordo com um levantamento de outubro da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de golpes financeiros que envolvem táticas de engenharia social aumentou 165% no Brasil entre o segundo semestre de 2020 e o primeiro de 2021.

Entre os mais praticados está golpe do falso motoboy, que teve crescimento de 271% no período. Nesse caso, o cliente recebe uma ligação que diz ser de um funcionário do banco, informando que cartão de crédito foi clonado. Em seguida, solicita a senha do cartão e pede para que ele seja cortado, exceto o chip. Logo depois, pede para um motoboy retirar o cartão pessoalmente, o que permite o uso para compras.

O golpe da falsa central telefônica e do falso funcionário de bancos também cresceu em 62%. Nessa situação, o cliente recebe uma ligação avisando que sua conta foi invadida. O criminoso pede dados do cliente e orienta a ligar para o banco, mas segue na linha, imitando o atendimento da central para ter acesso a conta e senha.

Há também o golpe de phishing, que aumentaram em 26% no mesmo período. O cliente recebe ofertas inexistentes em redes sociais e por e-mail, que são usadas para roubar dados.