Jornal da Band

GLO contra tráfico deve ser prorrogada e ampliada para portos e aeroportos do NE

Atualmente, militares das Forças Armadas atuam no combate ao tráfico de drogas em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo

Da redação

Os portos brasileiros se tornaram a principal rota para o envio de toneladas de cocaína para a Europa e a África. No combate, blindados nas ruas de cidades do litoral, navios-patrulha, cães farejadores e inspeção de navios e contêineres.

Desde novembro do ano passado, a ação das Forças Armadas virou rotina nos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro e Itaguaí (RJ), além dos aeroportos Tom Jobim (RJ) e Guarulhos (SP), onde a fiscalização foi reforçada contra o tráfico de drogas e armas.

A atuação dos militares faz parte da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), determinada pela pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como resposta a mais uma crise na segurança pública.

A ação é integrada com a Polícia e Receita federal. Em Santos, o trabalho surte efeito no combate ao tráfico que usa mergulhadores a serviço do crime.

“Com o aumento da segurança e com a GLO desde o final do ano passado, a gente teve um incremento nas operações de mergulho para buscar droga. Este ano de 2024, a gente não teve nenhuma apreensão ainda com droga colocada abaixo da linha d'água”, comentou o delegado Richard Neubarth, da Alfândega no Porto de Santos.

Um balanço do trabalho da Marinha na GLO aponta que, desde o início da operação, foram 3 toneladas de drogas apreendidas e sete presos por tráfico. O custo, até agora, é de quase R$ 25 milhões.

O prazo da GLO termina em maio, mas o governo federal estuda prorrogar o decreto por mais seis meses. As ações também devem ser estendidas para portos e aeroportos do Nordeste.

Além das prisões, em quatro meses, a operação apreendeu mais de R$ 70 milhões em veículos, dinheiro, embarcações e equipamentos.

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