Universidades públicas dizem que o funcionamento pode ser afetado pelo corte de verbas anunciado pelo governo federal, que chegou a prever que o bloqueio seria de R$ 2 bilhões, mas reduziu para pouco mais de R$ 1 bilhão.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior afirma que a decisão vai prejudicar o dia a dia de universidades e institutos federais.
“Não haverá instituição universitária federal no Brasil que vai conseguir chegar até o final do ano sem enfrentar gravíssimos desafios para sua própria subsistência. Aquilo que nós vimos é a dificuldade de pagar as despesas mais básicas com manutenção, luz, água, vigilância e limpeza”, disse Ricardo Marcelo Fonseca, presidente da Andifes.
A Educação foi a pasta mais afetada pelo decreto publicado na última sexta-feira, que mandou segurar R$ 10 bilhões de despesas do Executivo.
O Ministério da Educação nega que o bloqueio vá afetar as atividades básicas das instituições de ensino, mas caso alguma universidade ou instituto federal tenha alguma dificuldade, o MEC garante que estará aberto para negociar com o Ministério da Economia alguma alternativa.