Investigações da Polícia Federal sobre desvios de recursos públicos da educação em Alagoas apontaram pelo menos quatro suspeitos próximos ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira.

Entre os suspeitos estão o empresário Murilo Nogueira Júnior, dono do cofre com cerca de R$ 4 milhões de encontrado pela PF. Luciano Cavalcante, que foi assessor e homem de confiança de Lira e Edmundo Catunda, dono da empresa Megalic, acusada de superfaturar kits de robótica.

Lira nega qualquer relação com irregularidades. Ele ligou para o diretor da Polícia Federal, Andrei Passos, e reclamou do vazamento de informações da operação.

A Polícia Federal descobriu que Luciano Cavalcante, o ex-assessor de Arthur Lira, participava de um grupo de WhatsApp chamado "robótica gerenciamento", que incluía a Megalic, de Edmundo Catunda. Os envolvidos negam participação em fraudes de licitações e lavagem de dinheiro.