Força-tarefa fecha postos de combustível irregulares em São Paulo

Estabelecimentos adulteravam tanto a qualidade quanto a quantidade dos produtos

Mark Figueiredo, do Jornal da Band

Uma operação contra a venda irregular de combustível nesta sexta-feira (22) fechou postos em São Paulo.

Em um dos estabelecimentos, logo na chegada, os fiscais precisaram quebrar cadeados em uma bomba. Um lacre vermelho presente indicava que o local já tinha sido alvo dos órgãos de fiscalização.

Mesmo com a licença cassada desde agosto, o posto seguia funcionando. A última compra legal de combustível foi em maio.

“Nós vamos investigar todo esse combustível para verificar de onde que veio, se é combustível roubado, se é furto de oleoduto da Petrobras”, informou o delegado Antônio José Pereira.

O dono do posto não foi localizado. A multa do Procon-SP para o caso pode chegar a R$ 10 milhões.

Em um outro posto, na zona leste da capital paulista, a força-tarefa identificou uma situação ainda mais grave. A licença de funcionamento estava cassada desde 2019, e o combustível que era vendido estava adulterado – tanto na qualidade quanto na quantidade do que de fato chegava ao consumidor na hora de abastecer.

Os técnicos suspeitam que 70% do combustível era adulterado com água ou solvente. Independente do produto, no fim, acaba sobrando para o consumidor.

“(O comprador) imagina que está fazendo uma economia, mas na verdade está gastando mais, porque recebe uma quantidade menor de combustível e recebe um combustível adulterado”, afirmou Fernando José da Costa, secretário estadual de Justiça.

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