A prisão dos dois fugitivos de Mossoró foi fruto de uma operação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Três veículos que davam cobertura à fuga eram monitorados. Os carros foram abordados na ponte que atravessa o Rio Tocantins, justamente para evitar a fuga.
Os seis ocupantes dos carros foram detidos, inclusive os fugitivos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça. A prisão aconteceu na cidade de Marabá, no para, a 1,6 mil km da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, de onde fugiram desde 14 de fevereiro.
Após a abordagem, os criminosos foram levados para a sede da PF em Marabá. Com eles, os policiais apreenderam armas, distintivos falsos, documentos, cartões e celulares.
Segundo o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a recaptura foi resultado de um trabalho da inteligência da PF, sem tiros, mortos ou feridos.
Agora, os dois voltarão para o presídio de Mossoró. Essa transferência, segundo fontes ligadas à investigação, seria uma questão de honra para o Ministério da Justiça.
Os dois fugitivos foram presos quase uma semana depois da Força Nacional ter encerrado as buscas no Rio Grande do Norte. Foram necessários 50 dias e a mobilização de mais de 600 agentes para que os fugitivos fossem recapturados. Depois da fuga, a segurança foi reforçada nos presídios federais.
“O Sistema Penitenciário Federal não é mais o mesmo desde a data do evento que ocorreu lá em Mossoró. Os procedimentos foram reforçados. As revistas são diárias em todas as unidades esses problemas estruturais que foram apontados foram corrigidos e estamos determinados que esse fato seja irrepetível”, disparou André Garcia, secretário Nacional de Políticas Penais.