Polícia investiga ligação de filha de Belo com "blogueiras do crime" presas no Rio

Quadrilha de estelionatárias usava golpe semelhante ao investigado com grupo de Isadora Alkimin

Clara Nery, do Jornal da Band

A Polícia Civil do Rio investiga se há conexão entre a quadrilha de blogueiras estelionatárias presas em um apartamento no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (7), e uma quadrilha da qual a filha do cantor Belo, Isadora Alkimin Vieira, é acusada de fazer parte. 

As cinco acusadas faziam parte de um grupo de WhatsApp chamado “Apto 302 Recreio” – menção ao local onde atuava a quadrilha de estelionatários e onde foram presas em flagrante.

Em um dos prints coletados pela investigação, o grupo debocha de uma das vítimas que tinha pouco dinheiro na conta. “Não aguento mais pobre”, escreveu uma das golpistas.

Elas entravam em contato por telefone e se passavam como funcionárias de relacionamento de banco ou cartão de crédito e falavam com as vítimas que havia sido detectada uma compra fraudulenta e diziam que iriam mandar um motoqueiro para buscar o cartão e que ele seria cancelado, no crime conhecido como “golpe do motoboy”.

A investigação sobre o grupo pode revelar as conexões com o grupo de Isadora, já que o modus operandi dos grupos era muito semelhante.

A filha de Belo e outras 11 mulheres foram presas em novembro do ano passado em um apartamento na Barra da Tijuca, no Rio, onde também funcionava uma central de telemarketing usada para aplicar golpes.

O grupo foi solto após a Justiça permitir responder o processo em liberdade. Isadora, estudante de Odontologia de 21 anos, foi acusada de formação criminosa e apontada como uma das chefes da organização. Ela alegou não saer que estava trabalhando para golpistas e que aceitou coletar dados das pessoas, pois estava com muitas dívidas pendentes. 

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.