Festa sem fim: Baladeiros debocham do perigo da Covid-19 e das autoridades

Somente neste sábado foram 258 flagrantes de pontos de aglomeração; em pouco mais de 1 mês, autuações passam de 2.500

Da Redação

Nem o pior momento da pandemia inibe as festas clandestinas com centenas de jovens. A madrugada deste sábado (17) foi, de novo, marcada por baladas ilegais. Em pouco mais de um mês de fiscalizações no estado de São Paulo, foram feitas 2.500 autuações a comércios em situação irregular e fechamento de festas clandestinas.  

Neste sábado, foram 258 flagrantes de pontos de aglomeração, um comportamento de negação de realidade que permanece intenso, mesmo com o elevado número de casos e mortes pela Covid-19. As informações são do Jornal da Band. 

“Pode filmar aí” 

Em uma blitz da força tarefa, a música alta impedia que muitos dos mais de 140 jovens em uma festa em um sítio percebessem a chegada da polícia.  

Sem máscara e aglomerados, os baladeiros trataram a ação das autoridades com deboche. eu posso estar no metrô às 6 da manhã e não posso me divertir. Pode filmar aí!”, diz um dos participantes da festa. 

“Ouvi de jovens que eles não estão nem aí. Sabem que correm o risco de serem contaminados, mas não estão dando atenção para isso. Não estão se importando com isso”, disse Carlos Mareira, diretor de fiscalização do Procon. 

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