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Febre entre os jovens, batalhas com armas de gel viram polêmica e causam medo pelo Brasil

Armamento de brinquedo não é considerado réplica e tem venda liberada no comércio; especialistas defendem regulamentação

Da redação

Cada vez mais popular entre os jovens, as armas de brinquedo com munição de gel passaram a preocupar a população e especialistas em segurança pública. Os usuários passaram a marcar batalhas em locais públicos, que podem sair de controle e ferir quem não está envolvido na brincadeira. 

Na última semana, uma das batalhas saiu do controle em São Paulo. 18 pessoas foram detidas por dispararem as armas de gel contra pedestres, motoristas e motociclistas. Em Belo Horizonte, também teve confusão. A Polícia Militar foi acionada por moradores que reclamaram das batalhas durante a madrugada. 

Por não serem consideradas réplicas de armas de fogo, as armas de gel são vendidas livremente na internet ou comércio de rua. Com a popularidade, os kits agora são vendidos por R$ 250. André Barreto, que é dono de uma loja que vende tais armas, explica que acidentes podem acontecer. 

"Única coisa que é exigida é que você use óculos. Apesar dela não ser nociva, pode acontecer algum tipo de acidente se tiver contato com o olho", diz. Luís Flávio Sapori, especialista em segurança pública, defende regulamentação do uso. 

"Definindo com mais precisão locais específicos onde isso possa acontecer. A prefeitura não pode impedir o uso, venda desse equipamento, mas pode regulamentar local, uso com monitoramento numa situação extrema da guarda municipal", avalia. 

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