O FBI e a polícia da Pensilvânia estão trocando acusações sobre a responsabilidade na falha da segurança que permitiu a ação do atirador durante o comício do ex-presidente Donald Trump, no último sábado (13).
Um sniper que fazia a segurança do evento chegou a tirar fotos do atirador cerca de meia hora antes do ataque, segundo revelação feita pela rede CBS.
Em entrevista ao canal ABC, a diretora do FBI afirmou que o serviço secreto é o principal responsável pela falha de segurança. No entanto, o FBI afirmou que o prédio de onde o atirador disparou estava fora do perímetro de segurança e era de responsabilidade da polícia da Pensilvânia.
Mas um porta-voz das autoridades locais negou que os agentes deveriam cuidar do telhado.
Vídeos revelaram que apoiadores de Trump observaram Thomas Crooks em cima do telhado, cerca de dois minutos antes dos disparos e chamaram a atenção de policiais que estavam próximos.
De acordo com o xerife, um policial chegou a subir no ombro de outro para tentar alcançar O telhado e chegar até o atirador.
“O policial colocou as duas mãos no telhado para conseguir subir. Não conseguiu porque o atirador virou e apontou o fuzil em sua direção. E aí o policial acabou descendo”, disse o xerife Michael Slupe.
Mais nada foi feito. Até que os disparos foram dados e o atirador morto por um sniper do serviço secreto. Explosivos foram encontrados na casa e no carro de Crooks. Ele havia comprado 50 cartuchos de munição para o fuzil AR-15 na manhã do ataque.
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Técnicos do FBI tiveram acesso aos dados do telefone de Crooks, mas nada incriminador foi encontrado. A polícia também não achou nenhuma carta deixada pelo atirador que poderia indicar os motivos do atentado. A segurança de Trump, do presidente Joe Biden e de outros candidatos foi reforçada, apesar de o FBI entender que se tratou de uma ação isolada.