É o segundo Dia das Mães da pandemia do novo coronavírus. O que será que vai se repetir? O que será que vai mudar? As vacinas, que muitas mães receberam, vão permitir os primeiros encontros -- sempre com muito cuidado. As informações são do Jornal da Band.
Nesse Dia das Mães, Maria Rosa Fernandes Monteiro, de 81 anos, vai comemorar com a filha, Maria Cândida, que é profissional da saúde, e com o filho Antônio, que trabalha em uma escola. Os três vacinados.
“Para domingo, está planejado um almoço. Nós três. Agora, não sei o que ela vai fazer”, diz dona Maria Rosa, em referência à programação prometida pela filha.
“Eu faço almoço com tudo o que tem que ter – sobremesa, tudo, tudo, tudo. Tudo o que a gente está acostumado, a gente não muda a tradição, mesmo só dois ou três”, diz Maria Cândida, que é biomédica.
Vai ser o almoço dos imunizados. Outros familiares ficarão de forma por mais um ano.
“Mesmo com uma ‘pseudomelhora’, não vamos fazer como nos outros anos. Houve uma divisão para evitar aglomeração, e continuamos tomando todos os cuidados. Por enquanto é o único caminho”, disse Antônio, que é diretor jurídico em um colégio.
Muitos lares vão se adaptar para a comemoração. Uma pesquisa feita pela Toluna com mais de 800 pessoas mostra que só 10% dos filhos que não moram com as mães vão visita-las, enquanto 8% vão recorrer a chamadas de vídeo.
A maioria deve ficar em casa, já que ir a um restaurante está nos planos de apenas 1% deles. A pesquisa mostra que 54% ainda não se sentem seguros para fazer reuniões familiares. Reflexo da pandemia. E também de uma mudança de hábitos.
“Talvez as pessoas percebam que não é isso que importa. É mais pelo momento do que pelo presente. É um momento de estar junto com a mãe”, analisa Renata Bendit, gerente de relacionamento com o cliente da Toluna.