Acidente de Marília Mendonça chama atenção para falta de estrutura em aeródromos

Aeródromos não possuem instrumentos de voo e, sem fiscalização adequada, podem representar um risco

Da Redação, com Jornal da Band

A tragédia com a cantora Marília Mendonça mostrou uma realidade que o Brasil precisa enfrentar: a falta de estrutura para evitar acidentes em aeródromos.

Aeródromos são pistas aéreas que não possuem instrumentos de voo. São comuns em todo Brasil, mas podem representar um risco. Afinal nestes casos o pouso e a decolagem passam a ser feitos apenas de forma visual.

E existem outras dificuldades nesses aeródromos, como as pistas curtas, a falta de sinalização e obstáculos naturais e artificiais. Sem fiscalização adequada, tudo isso pode se tornar um desafio para o piloto.

No acidente com Marília, o avião bimotor colidiu com fios que não tinham sinalização. As autoridades ainda investigam se o avião teve um problema antes disso ou se tudo foi causado por essa colisão.

De todos acidentes com aeronaves no Brasil neste ano, a maioria foi sem vítimas. Aconteceram desde pequenas colisões em hangar de empresa privada até tragédias maiores.

No total, foram 128 acidentes, sendo que 105 não tiveram vítimas. Mas nos 23 restantes, 52 pessoas morreram.

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