Facebook exclui 1.500 contas por suspeita de espionagem

Empresas de segurança privada fazem ataques de forma organizada e foram os principais alvos

Da Redação, com Jornal da Band

O Facebook excluiu 1.500 contas por suspeita de espionagem. Segundo a denúncia, os hackers seriam de empresas de segurança privada que realizam os ataques de forma organizada.

A companhia dona do Facebook, a Meta, diz que esses espiões entram no sistema, muitas vezes com contas falsas, para vasculhar informações de outros usuários. Por volta de 50 mil pessoas foram alvo dos criminosos.

O relatório mostra que 1500 contas administradas por 7 companhias foram suspensas do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Uma delas é a Black Cube de Israel, contratada pelo ex-produtor de Hollywood, Harwey Weinstein, que está preso por estupro.

A denúncia aponta que a empresa de inteligência conseguia emails de alvos específicos e começava uma série de ameaças contra essas pessoas. Essas companhias cibernéticas teriam sido contratadas também por governos. A Black Cube garantiu que atua dentro da lei.

Ex-funcionários da Cytrox, empresa de segurança digital, acusam integrantes do governo do Egito de usar hackers para espionar celebridades, jornalistas, adversários políticos e até membros da própria família.

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