O Exército liberou 320 militares que estavam proibidos de deixar o quartel do exército, em Barueri, na Grande São Paulo foram liberados e 160 continuam detidos.
As detenções acontecem durante as investigações sobre o sumiço de 21 armas de guerra. São oito fuzis de calibre 762 e 13 metralhadoras ponto 50, armamento que perfura blindagem e pode atingir alvos a mais de 3 quilômetros de distância.
O Comando do Exército não tem dúvida da participação de militares no sumiço do arsenal, mas ainda não sabe o número de envolvidos.
Ao menos 50 militares já prestaram depoimento. A ordem de Brasília é que o caso seja tratado com extremo rigor e que haja punição não só para quem participou diretamente do furto quanto para quem falhou na guarda do armamento.
Além do exército, a Polícia Civil de São Paulo investiga se as armas podem ter ido parar nas mãos de traficantes do Rio de Janeiro. Uma fonte no exército confirmou que teve acesso a um vídeo que mostra as armas sendo oferecidas aos criminosos do estado vizinho. O inquérito corre em sigilo.
A suspeita é que o armamento possa ter chegado ao Rio de Janeiro pela Rodovia Presidente Dutra, a principal via de ligação entre os dois estados, que ganhou o reforço da Força Nacional de Segurança no patrulhamento.