Exército diz que militares devem se vacinar e não divulgar notícias falsas

O documento com 52 orientações estabelece regras para retorno dos militares e servidores às atividades presenciais

Valteno de Oliveira, do Jornal da Band

Os militares devem se vacinar para o retorno ao trabalho presencial, devem usar máscara e estão proibidos de espalhar fake news sobre a pandemia, segundo diretrizes divulgadas pelo Comando do Exército no combate à Covid-19 na tarde desta quinta-feira (6).

São 52 orientações para os militares da ativa e prestadores de serviço. Segundo o setor de comunicação da arma, o objetivo é orientar a tropa diante do avanço da variante ômicron, para a manutenção do nível de prontidão.

O documento estabelece que o retorno dos militares e servidores às atividades presenciais precisa respeitar o período de 15 dias depois da vacinação contra a covid - uma ou duas doses, dependendo do imunizante. Quem não tiver como comprovar a vacinação, vai ser submetido à apreciação do departamento geral de pessoal para adotar procedimentos específicos.

O comando do Exército também recomenda o distanciamento social, uso de máscaras e a higienização das mãos.

Dos mais de 213 mil militares na ativa, apenas 11% não tomaram ainda nenhuma dose de vacina contra a covid.

A vacinação não é obrigatória, só para quem participa de missões internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU). Nos colégios militares, vão ser respeitados os protocolos estaduais. Em Brasília, por exemplo, as atividades presenciais só vão ocorrer com estudantes que estejam com o passaporte vacinal em dia.

Outra preocupação é com notícias falsas sobre a pandemia. O comando ressalta que não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e veracidade da informação. Além disso, os militares deverão orientar os parentes e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta, diz outro trecho documento.

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