O roubo de um celular colocou em xeque a conduta de um investigador e uma policial militar na saída de uma estação de metrô em São Paulo. O caso ocorreu no último domingo (12).
O policial Paulo Hyun Bae Kin recebeu o Jornal da Band para uma entrevista exclusiva ao lado da esposa dele, que foi a vítima do roubo de um aparelho celular.
O aparelho foi recuperado logo após o ataque. O investigador, que trabalha em uma delegacia da zona oeste da cidade, alega que não iria atirar no jovem, que fugiu no meio da confusão.
“Eu nunca tive a intenção de fazer nenhum mal esse menino! Apontei a arma para detê-lo. Não teve agressão, minha conduta foi normal como policial. Eu acabei não prendendo por causa da segurança da minha família, que é mais importante do que a prisão do meliante naquele momento”, explica.
O jovem foi filmado sendo xingado e ameaçado pelo homem armado, que o acusava de roubo
O investigador já foi ouvido em uma delegacia e deve ser chamado pela corregedoria da Polícia Civil para prestar depoimento. A ouvidoria da polícia de São Paulo quer o afastamento do policial e que ele seja obrigado a entregar a arma durante a apuração do caso.
A soldado Tamires Borges, que estava fardada no momento do crime foi alertada e se recusou a agir, foi afastada das ruas e pode até ser demitida se ficar comprovado o crime de prevaricação.
Em 2021, ela foi homenageada pela corporação por ajudar um homem que havia caído num golpe. A mulher do investigador conta porque levou o assaltante até a policial durante a confusão de domingo passado.