O ex-policial Sérgio Roberto de Carvalho tem usado de todos os artifícios possíveis para escapar da Interpol e das polícias de cincos países. Ele é suspeito de ser dono de uma empresa para lavagem de dinheiro em Portugal com nome em homenagem ao megatraficante colombiano Juan Carlos Abadia.
Para fugir das autoridades, o traficante já usou um atestado de óbito fraudulento.
Na Espanha, ele foi preso com quase duas toneladas de cocaína e uma identidade falsa.
No entanto, ele foi solto depois de pagar fiança e fingiu a própria morte para escapar das autoridades. O médico espanhol que assinou o documento agora é investigado.
Em Lisboa, em Portugal, uma empresa com nome em homenagem ao megatraficante colombiano Juan Carlos Abadia chama a atenção das autoridades. Ela é uma das empresas usadas para lavagem de dinheiro.
A fuga do traficante vem sendo marcada também pelo tráfico de grandes quantidades de cocaína em aviões particulares, lavagem de dinheiro e homicídios.
Um dos denunciantes que ajudava nas investigações da Polícia Federal foi assassinado há três anos. Os agentes acreditam que pode ter havido vazamento de informações e o nome dele acabou exposto.
Márcio José da Silva, o Peruca, foi morto com três tiros na frente da filha, em Paranaguá, no Paraná. O carro usado pelos criminosos foi encontrado queimado dias depois.