Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid teria negociado e vendido joias nos Estados Unidos.
A repórter Lana Canepa, do Jornal da Band, confirmou com a Polícia Federal que gravações do celular de Cid, acessadas pela nuvem, indicam que ele negociou e vendeu joias também nos Estados Unidos.
As vendas teriam acontecido início deste ano, quando o ex-ajudante de ordens esteve na Flórida, nos Estados Unidos, junto com o ex-presidente Bolsonaro. A investigação segue em sigilo.
A PF vai pedir às autoridades americanas documentos que deverão ser anexados ao inquérito no Brasil.
A CPI dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro teve acesso a e-mails que mostravam Mauro Cid tentando vender um relógio Rolex, avaliado em cerca R$ 300 mil, que foi dado como presente a Bolsonaro em 2019 pelo governo da Arábia Saudita. Sobre isso, o ex-presidente disse que “não via maldade em cotar um preço”.
O ex-ajudante de ordens está preso pela falsificação de certificados de vacina contra Covid-19, entre eles, o de Bolsonaro.