Estados Unidos e Europa aprovam a retirada de bancos russos do Swift

Essa é a sanção mais dura aplicada pelo ocidente à Rússia. O ministro das finanças da França chegou a classificar o Swift como a arma nuclear das finanças

Por Felipe Kieling

A Europa e os Estados Unidos concordaram em retirar bancos russos do Swift, que é o principal mecanismo de pagamentos de transações internacionais, vigente há quase 50 anos.

Essa é a sanção mais dura aplicada pelo ocidente à Rússia por conta da invasão à Ucrânia. O ministro das finanças da França chegou a classificar o Swift como a “arma nuclear das finanças" porque, de fato, o ocidente acredita que a economia de Moscou será bastante afetada.

Neste sábado, o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, conversou por telefone com o presidente Volodymyr Zelensky. Ele elogiou o heroísmo do presidente ucraniano e também de civis que estão tentando conter as investidas do exército russo.

Já a Alemanha anunciou o envio de antitanques e mísseis para Kiev para ajudar a Ucrânia a enfrentar o avanço das tropas russas.

O que é e como funciona o Swift

Sigla para Sociedade para Telecomunicação Financeira Mundial entre Bancos (na tradução do inglês), o Swift é principal mecanismo do tipo adotado pelo mercado financeiro internacional. Estabelecido por americanos e europeus em 1973 e gerido pela Bélgica, ele conecta mais de 11 mil bancos em 200 países.

O Swift é responsável para dar comunicação e segurança nas transações bancárias, e cada instituição tem uma sigla BIC (Código Internacional Bancário, na tradução), que identifica origem e destino das movimentações.

O Irã sofreu com embargo do Swift entre 2012 e 2016, o que afetou diretamente a principal commodity do país: a negociação do petróleo.

De acordo com a Associação Russa do Swift, a Rússia tem o segundo maior número de usuários do sistema, atrás apenas dos Estados Unidos.

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