A Europa está dividida na busca de uma saída para a crise dos refugiados. Milhares de pessoas continuam a arriscar a vida em perigosas travessias rumo ao continente, fugindo de guerras, perseguição e pobreza.
A Alemanha é quem mais sente a pressão. Neste ano, o país recebeu um terço de todos os pedidos de asilo na União Europeia e, segundo o presidente alemão, já chegou ao limite da capacidade para receber migrantes e refugiados.
Países como França, Áustria e a própria Alemanha já aumentaram o controle nas fronteiras.
Depois do caos na ilha italiana de Lampedusa, a comissão europeia anunciou um plano emergencial, que prevê ajudar a Itália na transferência de refugiados para outros países do bloco e combater traficantes de pessoas.
A Itália já recebeu 130 mil migrantes pelo mar somente este ano. Nos últimos dois dias, mais 700 chegaram à Lampedusa, vindos da África.
O tema deve ganhar destaque nas eleições para o parlamento europeu, em 2024, e já vem sendo explorado politicamente pela ultradireita europeia, que é contra a integração de refugiados.