Estudo avalia impactos do uso de cigarros eletrônicos para a saúde

Testes são feitos em voluntários jovens, que usam os chamados vapes há pelo menos 3 meses

Da redação

Tosse crônica, falta de ar, dependência... esse são alguns dos problemas graves de saúde causados pelo cigarro eletrônico que uma pesquisa começa a revelar.

Em salas da Universidade Federal do Paraná são realizados estudos para avaliar a dependência e os impactos para a saúde do uso contínuo do cigarro eletrônico. 

Os testes são feitos em voluntários jovens, que usam os chamados vapes há pelo menos 3 meses. Eles respondem questionários, fazem avaliações físicas e exames respiratórios. 

“Hoje, nós já temos jovens com queixa de tosse, tosse crônica, irritativa, com dispneia né, a falta de ar, que muitas vezes é associada a uma gripe, e na verdade não é. É o uso do cigarro”, explicou Silvia Valderramas, coordenadora da pesquisa, ao Jornal da Band. 

O cigarro eletrônico é proibido de ser produzido e vendido no Brasil, mesmo assim virou febre entre os jovens. O consumo, na faixa etária dos 18 aos 25 anos, aumentou de 19% para quase 24% em um ano. E o grau de dependência assusta. A maioria dos participantes do estudo não consegue ficar um dia sem fumar.

“Um vape, que contém 5% de nicotina, equivale a 50 cigarros comuns. Então, pela lógica, você vê que a dependência é muito maior e realmente causa mais dependência que o uso do cigarro comum”, afirmou Silvia. 

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