Os estoques de sangue do Instituto Pró-Sangue, em São Paulo, estão em estado crítico. No mês de janeiro, foram coletadas 8,87 mil bolsas. O número é o menor para o mês nos últimos três anos.
Para alguns tipos sanguíneos a situação é de emergência, como o caso do sangue “O” negativo. O ideal é ter 106 bolsas. Hoje são 19, o suficiente para apenas um dia.
O Pró-Sangue atende 100 hospitais públicos de São Paulo. Mas a escassez sem precedentes afeta não só o Brasil, mas também outros países.
No Reino Unido, o sistema de saúde tem alertado para as baixas históricas nos estoques. Nos Estados Unidos, a Cruz Vermelha declarou pela primeira vez crise nacional por falta de sangue. Em toda a parte, a corrida é para trazer de volta os doadores.