A estiagem prolongada no Brasil afeta os principais reservatórios de São Paulo. É o caso do Sistema Cantareira, em São Paulo, que fornece água para cerca de 9 milhões de pessoas, e tem o nível da água em 56,67%. Há um ano, o volume de água estava acima de 70%.
Em Belo Horizonte não chove há quase 5 meses e o nível dos reservatórios do Sistema Paraopeba, responsável pelo abastecimento de água de parte da Região Metropolitana da capital inteira, está 23% menor do que no mesmo período do ano passado. A situação mais crítica é na Represa de Várzea das Flores, que está operando com menos da metade da capacidade, com 48,3%.
Apesar do nível do reservatório, a Copasa, companhia responsável pelo abastecimento de água na maior parte de Minas Gerais, afirmou ao Jornal da Band que não há risco de crise hídrica no Estado.
“Esse nível hoje é mais do que suficiente para enfrentar esse período de estiagem até o início do período chuvoso”, disse Ronaldo Serpa, superintendente da Unidade de Negócio Metropolitana da Copasa.
Em todo o Brasil, Dados da Agência Nacional das Águas mostram que o atual volume útil dos reservatórios é de 61,27%, uma queda de 17% em relação a setembro de 2023. A situação mais crítica está nas regiões Sudeste e centro-Oeste, com os reservatórios operando com menos de 55% da capacidade