Estados Unidos tentam adiar invasão de Israel a Gaza

País quer a libertação de mais reféns que seguem nas mãos dos terroristas do Hamas

Por Eduardo Barão

Gaza
Reuters

Enquanto Israel aumenta os bombardeios em Gaza os Estados Unidos tentam convencer o país a adiar uma invasão terrestre. Seria uma forma de negociar, com a ajuda do Catar, a libertação de mais reféns que seguem nas mãos dos terroristas do Hamas.

Na sexta, mãe e filha americanas foram soltas pelo grupo. Nesta segunda-feira (23), foram duas israelenses. De acordo com o jornal The New York Times, Israel acredita que o Hamas pode libertar 50 reféns de outros países.

O secretário de estado americano, Anthony Blinken, disse que a guerra pode piorar por conta de um possível envolvimento do Irã.

Já o irã, que é aliado do Hamas, disse que o oriente médio pode se tornar uma região incontrolável se Israel não parar a ação militar em gaza imediatamente. 

O pentágono confirmou que dois drones foram abatidos depois de ataques a bases americanas na Síria. Outros postos militares dos estados unidos no Iraque e no Líbano sofreram ofensivas nos últimos dias.

Nesta terça-feira (24), o Conselho de Segurança da ONU volta a se reunir depois de tentativas fracassadas de acordo. A embaixadora americana apresentou uma nova resolução que condena o Hamas e aponta o direito de Israel se defender.

No fim de semana, uma cúpula no Egito, que reuniu mais de 30 países - entre eles o Brasil, terminou sem acordo.

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