Estado de MG é condenado a pagar R$ 2 milhões a homem preso injustamente por 17 anos

Eugênio Fiúza de Queiroz foi confundido com o “Maníaco do Anchieta” em Belo Horizonte

Da Redação, com Jornal da Band

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu, na última terça-feira (27), o pagamento de uma indenização de R$ 2 milhões a um homem preso injustamente por 17 anos em Belo Horizonte. Eugênio Fiúza de Queiroz foi confundido com o “Maníaco do Anchieta” e ficou detido por quase duas décadas. O artista plástico tem 70 anos atualmente.

Além da indenização, ele receberá uma pensão vitalícia de 5 salários mínimos mensais do governo mineiro.

A Justiça condenou o governo de Minas Gerais a indenizar Eugênio por danos morais. Porém, no julgamento em primeira instância, realizado em 2019, o Estado ainda tinha sido condenado a pagar mais R$ 1 milhão por dano existencial, mas a ação foi negada após recurso. A Defensoria Pública de Minas prometeu recorrer da decisão.

Fiúza foi preso em 1995, após ser reconhecido por uma vítima como autor de crimes sexuais na capital mineira. Ele foi reconhecido por engano por mais vítimas e acabou condenado a 37 anos de prisão, mesmo  sem provas periciais ou por DNA. O caso só começou a ser esclarecido em 2012, quando o verdadeiro autor dos crimes, Pedro Meyer Gumarães, foi visto na rua por uma das vítimas e denunciado. O autor dos crimes acabou solto em 2019.

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