Especialistas alertam para os perigos do autodiagnostico feito pelas redes

O diagnóstico deve ser feito por um médico e depende de uma série de avaliações

Por Olívia Freitas

O apelo é sedutor! “Teste para descobrir se você tem depressão. Teste para TDAH. Você vai responder 9 perguntas. Se tiver sim para 5 ou mais provavelmente você tem”, dizem alguns vídeos.

Na sequência, uma lista de situações, que tanto podem indicar transtornos, quanto dificuldades que qualquer um tem.

Para muitos é o que basta para se chegar um autodiagnostico de transtornos e distúrbios psiquiátricos. Os vídeos se popularizam principalmente entre os adolescentes e jovens e podem representar um risco à saúde. 

“Primeiro que o autodiagnostico pode estar errado. E é muito comum mesmo os pacientes chegarem com informações erradas”, afirmou Vanessa Favaro, coordenadora da ala de psiquiatria do Hospital das Clínicas.

Por isso a internet pode ser um começo, chamar atenção para algo que precisa ser investigado... Mas está muito longe de ser o fim. 

O diagnóstico deve ser feito por um médico e depende de uma série de avaliações. O processo é longo. Foi assim que a juliana descobriu, aos 28 anos, o déficit de atenção e a hiperatividade, o TDAH. 

“Há oito meses comecei o tratamento e está indo tudo bem. Consigo ter uma vida mais produtiva, estudando”, afirmou a estudante.

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