Jornal da Band

Equipes de resgate correm contra o tempo para salvar vidas na Turquia

Já são quase três dias desde que o primeiro abalo - de 7.8 de magnitude

Por Felipe Kieling

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As equipes de resgate fazem o que podem para aliviar a dor de quem está há muitas horas soterrado após o forte terremoto que atingiu a Turquia, nesta semana.

Bombeiros desafiam o frio e os tremores secundários. Já são quase três dias desde que o primeiro abalo - de 7.8 de magnitude, que também atingiu a Síria.

Há muitos desabrigados também. Um estádio de futebol foi improvisado e pessoas dormem em tendas. Não há energia elétrica ou aquecimento. As temperaturas estão baixas e a sensação térmica em um dos vilarejos chegou a -32 graus na última madrugada.

Famílias traumatizadas têm dormido dentro de carros - existe muito medo de ir para um local com estrutura abalada e acontecer mais um desabamento.

O presidente da Turquia, Recep Tayip Erdogan visitou algumas regiões afetadas. Ele reconheceu que a resposta das autoridades nas primeiras horas não foi adequada, mas garantiu que agora o trabalho está mais organizado. O governo prometeu ainda o equivalente a cerca de R$ 3 mil para as famílias afetadas. 

Desde 1999, quando um forte tremor matou 17 mil pessoas na Turquia, foi criado o chamado 'imposto do terremoto'. O equivalente a US$ 5 bilhões foi arrecadado desde então. É um dinheiro que deveria ser usado para reforçar as estruturas de prédios e preparar equipes de resgates. Mas um país marcado por muito corrupção, muitos perguntam onde foi parar essa grana toda.

Diversas famílias se dizem esquecidas. A estimativa é que cerca de 23 milhões de pessoas foram afetadas pelo terremoto na Turquia e na Síria.

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