Entenda como maioria de votos absolutos não garante vitória presidencial nos EUA

Na matemática eleitoral, Kamala larga com 226 delegados, enquanto Trump está com 219, cenário que pode mudar a depender dos resultados nos estados-pêndulo

Da redação

Nos Estados Unidos, sete estados são considerados cruciais para definir se o novo presidente será o republicano Donald Trump ou a democrata Kamala Harris. Eles são os chamados estados-pêndulo, ora democratas, ora republicano.

Na história, cinco vezes o candidato mais votado nas eleições não foi eleito presidente americano. A última vez foi em 2016. A democrata Hillary Clinton teve 3 milhões de votos a mais que Trump, mas o republicano ganhou em mais estados e venceu no colégio eleitoral.

O vencedor em cada estado americano ganha os delegados locais. Na maioria deles, a tradição e as pesquisas indicam com antecedência quem ganhará. 

Na matemática eleitoral, Kamala larga com 226 delegados e Trump, 219. O número magico que garante a eleição é 270. Esses votos estão justamente nos estados-pêndulo.

Kamala lidera em Michigan e Wisconsin. Já Trump, no Arizona, Georgia, Carolina do Norte e Pensilvânia. Em nevada, há empate. Em nenhum desses territórios, os candidatos têm uma vantagem maior que 3 pontos percentuais. Em todos, estão na margem de erro das pesquisas.

A Pensilvânia é o maior destes estados-pêndulo. Ficou imortalizada no cinema como a terra do lutador Rocky Balboa. Quem vencer e conquistar os 19 delegados tem boas chances de ser eleito presidente dos EUA.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.