A praia de Ponta Negra, uma das mais belas do Brasil e famoso ponto turístico do Rio Grande do Norte virou alvo de uma polêmica.

Empresários e políticos pressionam pela liberação da obra de alargamento da faixa de areia, que tem encurtado cada vez mais ao longo dos anos.

O assunto provocou uma confusão na sede do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente - órgão ambiental do estado responsável pela emissão de licenças.

Na tentativa de pressionar a liberação da autorização necessária para as obras, manifestantes tentaram arrombar os portões. Eles conseguiram entrar no prédio por outro acesso.

O prefeito de Natal, Álvaro Costa Dias, e o secretário municipal de Urbanismo e Meio Ambiente, Thiago Mesquita, participaram da invasão. 

Representantes da prefeitura e do Idema fizeram uma reunião acalorada.

Foram meses de conversas sobre a obra para o alargamento da praia de Ponta Negra. A medida atende a uma demanda de empresários do turismo. Com o aumento da faixa de areia, a previsão é que a praia fique com uma faixa de 50 metros na maré alta e de 100 metros na maré baixa. O custo estimado é de mais de R$ 73 milhões. 

A empresa que venceu a licitação é a mesma que fez a obra de alargamento da praia de Balneário Camboriú, em Santa Catarina. A faixa de areia, que era de 25 metros, passou a ser de 70 metros. A obra foi concluída em 2022.