Embalagens de produtos diminuem, mas consumidor paga mais caro

Também chama atenção nos mercados itens com duas versões de embalagens, mas redução de valor não é proporcional

Roberta Scherer, do Jornal da Band

No supermercado, na hora da compra é bom ficar de olho nas embalagens: muitos produtos tiveram o tamanho reduzido, e ainda assim, acabaram ficando mais caros.

Quem está de olho nos preços notou uma diferença nos últimos tempos. Muitas embalagens parecem ter encolhido. Menos produto, mas com o mesmo valor de antes. O problema é que essa redução pode levar o consumidor ao erro.

As mudanças de tamanho não são proibidas, mas chamaram a atenção da Secretaria Nacional do Consumidor, que notificou grandes fabricantes a prestarem esclarecimentos.

“Toda e qualquer redução que houver deve ser bem explicitada nas embalagens. Não pode haver absolutamente nada que induza ou leve o consumidor ao erro”, explica Alexandre Ricco, advogado especialista em direito do consumidor.

Empresas que não informarem no rótulo a redução de quantidade pode ser multadas.

Também chama atenção nos mercados os produtos que têm duas versões de embalagens. Uma grande e uma pequena. Mas as versões menores não vêm com a redução de preço proporcional à quantidade.

Os fabricantes não são obrigados a cobrar o valor proporcional. Por isso, o jeito é calcular e ficar atento às informações dos rótulos.

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