A moda dos brechós está em alta, mas não só pela economia. A sustentabilidade é um motivo a mais para quem compra nesses estabelecimentos. E quem sabe garimpar encontra raridades e peças exclusivas.
Antes, tinha preconceito contra brechó. Hoje, mudou com a percepção mais ambiental e de preço mais em conta (Rachel Simões, dona de brechó em entrevista à Band)
Neste mundo cada vez mais preocupado com sustentabilidade, os brechós ajudam a resgatar tendências, mostrando que a economia, assim como a moda, também pode ser circular.
A indústria da moda é uma das quem mais poluem, responsável por até 8% dos gases de efeito estufa e 9% do microplástico nos oceanos, de acordo com a Aliança da ONU pela Moda Sustentável.
No Deserto do Atacama, o chamado cemitério de roupas já pode ser visto do espaço. É por isso e outras questões que a moda sustentável ganha novos adeptos e mais espaço nos brechós.
No Rio De Janeiro, o número de brechós aumentou 50% depois da pandemia, indica o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Previsão é de crescimento forte. Até 2030, vão ultrapassar a indústria do fast fashion (Nathalia Coelho, representante da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro)