Eleições: Bolsonaro mira evangélicos, e Moro busca apoio do MDB

Presidente sofre pressão de apoiadores religiosos na hora de escolher o candidato a vice-presidente

Da Redação, com Jornal da Band

A posse de André Mendonça como ministro do STF marcou o aceno do presidente Jair Bolsonaro a uma parcela cada vez maior da população: mais de 30% do eleitorado é formado por evangélicos. E André foi chamado de “terrivelmente evangélico” pelo próprio presidente.

Líderes religiosos e integrantes do governo ligados à igreja querem que Bolsonaro escolha um candidato a vice-presidente que seja evangélico

Adversário dele, Moro também tenta fechar a chapa. Uma possível vice é a senadora Simone Tebet, pré candidata do MDB. O ex-juiz quer se reunir com Michel Temer para articular uma aliança. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o ex-presidente indicou que isso pode acontecer se Tebet não tiver bons números nas pesquisas eleitorais.

“Vocês sabem como funciona, né. Chegando lá pra março, abril... se a candidata não tiver um índice razoável, daí é outro assunto”, afirmou Temer.

Outros presidenciáveis

Lula, que está perto de formar chapa com Geraldo Alckmin, comemorou a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que regulamentou a chamada federação partidária, ou seja: coligação nacional por pelo menos 4 anos. O petista quer formar uma aliança de esquerda com PSB, PC do B, PV e PSOL.  

Ciro Gomes esteve no interior de São Paulo para acompanhar filiações ao PDT.

João Doria apresentou a equipe econômica da campanha. O governador de São Paulo escolheu nomes definidos pelo PSDB como "testados e aprovados", com perfil voltado à estabilidade fiscal.

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