Eleições 2022: Bolsonaro discute estratégias de campanha; PT muda plano

Ministros do centrão defendem mais agressividade do atual presidente em campanha. PT desiste de anunciar candidatura de Lula em fevereiro

Por Caiã Messina

O presidente Jair Bolsonaro já iniciou as discussões com ministros sobre estratégias de campanhas para a corrida eleitoral deste ano. 

Ministros do centrão estão alinhando o discurso da campanha direto com o presidente e defendem que ele seja agressivo.

Os conselheiros mais próximos sugerem que Bolsonaro condicione a reeleição à continuidade do Auxílio Brasil, que hoje paga R$ 400, contra os cerca de R$ 200 do extinto Bolsa Família.

Na internet, o presidente divulgou um vídeo do Ministério do Desenvolvimento Regional sobre as obras de transposição do São Francisco, tema importante no Nordeste, onde busca apoio.

Já o PT desistiu de anunciar a candidatura do ex-presidente Lula no mês que vem.

A pandemia e as dificuldades nas negociações para o vice na chapa de Lula esfriaram as comemorações de 42 anos do PT. A ideia era antecipar para 10 de fevereiro o lançamento oficial da candidatura com uma grande festa em Minas Gerais.

Mas agora, o ex-presidente deve participar só virtualmente do evento. A comemoração foi mantida em Belo Horizonte como um aceno ao PSD, partido prefeito Alexandre Kalil. O partido tem Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, como candidato, mas é cortejado pelos petistas.

Já Sergio Moro se prepara para mais uma viagem no mês que vem ao Nordeste, em busca de subir nas pesquisas eleitorais.

Ciro Gomes, do PDT, afirmou, em vídeo publicado na internet, que a sensação da classe média brasileira é que ela paga dobrado para viver e que o estado é um inimigo.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) afirmou que o estado é um canteiro de obras que gerou 200 mil empregos. Integrantes de seu partido pediram para que ele aumentasse a própria exposição nacionalmente para sair do quinto lugar nas pesquisas.

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