Eleições 2022: Moro quer manter teto de gastos; Lula segue negociando alianças

Ex-juiz foi à Associação Comercial do Paraná falar das linhas gerais do plano econômico dele. Petista conversou com Flávio Dino, do PCdoB

Por Caiã Messina

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) foi à Associação Comercial do Paraná falar das linhas gerais do plano econômico dele. A ideia é manter o teto de gastos e a reforma trabalhista que está em vigor.

Mas o tema mais cobrado do ex-juiz é sobre o período em que trabalhou para a  Alvarez and Marsal, a consultoria americana foi contratada por alvos da Lava a Jato para ajudar na recuperação judicial.

“Não enriqueci no serviço público. Fui trabalhar, precisava ganhar dinheiro, claro, e aí recebia pagamento de um serviço que eu prestava. Jamais prestei serviço para empresa envolvida na Lava Jato. Quem fala isso, mente”, disse Moro.

O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga se houve conflito de interesses, já que Moro foi o juiz que condenou as empresas na Lava Jato. 

O PT, que ameaçava com uma CPI na Câmara para apurar o assunto, agora está cauteloso, porque o processo envolve falências, e o regimento do congresso não é claro se comissões de inquérito podem abordar esse tipo de ação. Mas também porque uma CPI exporia as acusações de corrupção contra Lula e diversos parlamentares.

Já o ex-presidente Lula segue negociando alianças. Ele conversou com o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)

Mas o PSB, cotado para a vice da chapa, ainda reluta e avalia que uma federação com os petistas poderia reduzir a força da bancada e fortalecer o PT. Fora que a união por quatro anos obriga os partidos a caminharem juntos também em 2024, ano de eleições municipais.

Ciro Gomes sonha com um palanque com a Rede Sustentabilidade de Marina Silva. Em entrevista a rádios do Sul, o pré-candidato atacou a polarização política.

“O Bolsonaro se filiou ao partido do Valdemar da Costa Neto que foi preso no mensalão porque o Lula deu o DNIT para ele roubar”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro decretou luto oficial de um dia pela morte de Olavo de Carvalho. O escritor foi um dos mentores do bolsonarismo e influenciador da direita no país.

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