O dólar a R$ 6, com base nas cotações desde a última quinta-feira (28), foi um banho de água fria nos planos de quem pretende fazer uma viagem internacional. A família do estudante Nicolas Paulin, por exemplo, lamenta ter que desembolsar R$ 40 mil para ir à Disney, um plano que, por enquanto, ficará de lado.
Por outro lado, uma rede de agência de viagens visitada pelo Jornal da Band mostrou o aumento nas buscas por pacotes nacionais. Nos últimos dois dias, houve um crescimento de 40%, principalmente para o Nordeste.
O dólar comercial já começou o dia, nesta sexta-feira (29), acima dos R$ 6, valor referência para os negócios. Para quem vai viajar, porém, o que vale é o dólar turismo, que chegou a ultrapassar a casa dos R$ 6,30, hoje.
Os efeitos da alta histórica na moeda americana vão além de encarecer viagens internacionais. Outros setores que têm os custos cotados em dólar também sentem esse impacto.
É o caso do combustível de aviação, insumo que pesa diretamente no preço das tarifas aéreas, mesmo nos voos nacionais.
Para diluir os efeitos da alta do dólar, o ideal é comprar a moeda aos poucos. Por fim, quanto mais cedo a viagem começar a ser planejada, maior é a economia.