Dois primeiros voos devem trazer 400 brasileiros de Israel e Gaza na quarta (11)

Previsão é de que os primeiros voos de repatriação de brasileiros retornem por Brasília e pelo Galeão

Da redação

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Avião KC-30, da FAB, é um dos que trará brasileiros de Israel
Divulgação/FAB

Em Israel, há cerca de 1,7 mil brasileiros. Na Faixa de Gaza, os compatriotas somam 25. Eles pediram ajuda para retornarem para o Brasil. Os dois primeiros voos, com mais de 400 pessoas, devem chegar na próxima quarta-feira (11).

O segundo avião com destino a Israel decolou da Base Aérea de Brasília na tarde desta segunda-feira (9). O KC-30 tem capacidade para cerca de 230 passageiros. Ele leva médicos e psicólogos para um primeiro atendimento.

O primeiro KC-30, da Aeronáutica, partiu de Natal, no último domingo (8), a caminho de Israel. A Força Aérea Brasileira (FAB) também enviará pelo menos um KC-390, da Embraer.

Após saírem do Brasil, os aviões fazem escala em Roma, onde aguardam liberação para aterrissarem no Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.

A previsão é de que os primeiros voos retornem para o Brasil na quarta-feira (11), um por Brasília e outro pelo galeão. Na sexta-feira (13), chegam mais dois, um por Guarulhos e outro pelo Galeão. No sábado (14), um quinto voo também deve aterrissar no Galeão.

"É a maior operação de repatriação da nossa história. Nós entendemos que a cada cinco dias, nós podemos repatriar 900 pessoas, que é um número bastante elevado em tão curto espaço de tempo, em uma distância tão longa, que é um voo de 13 a 14 horas”, explicou o brigadeiro Damasceno.

A maioria dos brasileiros que manifestaram interesse em retornar ao Brasil é formada por turistas. O governo estabeleceu uma lista de prioridades. Inicialmente, serão acomodados os residentes no Brasil, sem passagem aérea de volta garantida.

A orientação é para que todos com passagem aérea em voos comerciais ou em condição de comprá-la deixem Israel, já que o Aeroporto Bem Gurion funciona.

Cerca de 14 mil brasileiros moram em Israel. Outros 6 mil residem na Palestina. Pelo menos 90 vivem perto das áreas de conflito, na região da Faixa de Gaza, sob o monitoramento do Ministério das Relações Exteriores.

A expectativa do governo é de que os residentes mais antigos, com laços estabelecidos com as comunidades locais e famílias, permaneçam, apesar da violência.

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