Duas pessoas foram presas em Brasília suspeitas de serem hackers que tinham milhões de senhas para invadir sistemas do governo e contas privadas. Um dos presos é apontado como um dos maiores hackers do país e já tinha sido detido pela PF em 2020 e 2021.
Segundo as investigações, os suspeitos eram parte de um grupo de hackers que invadiu sistemas do governo e criou um banco de dados com 76 milhões de senhas obtidas ilegalmente.
Com essas informações eles tinham acesso a sistemas internos e sensíveis de órgãos do governo, como o Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça e o Ministério Público. O material era usado para extorquir pessoas ou serem vendidos para criminosos na internet.
Os criminosos podem responder por crimes como associação criminosa, invasão de dispositivo informático e extorsão, com penas que podem chegar a 20 anos de prisão.