Inclusão de mulheres é um dos pilares da diversidade no mercado do trabalho, mas não o único. O desafio é abrir portas para negros, comunidade LGBT+, pessoas com deficiência e demais grupos que sofrem discriminação. Quase 70% dos profissionais de até 28 anos, que formam a Geração Z, estão insatisfeitos com a diversidade nas empresas onde trabalham.
Um dos primeiros passos para tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo é fazer um diagnóstico de como está a diversidade da empresa. Não vale o que os especialistas chamam de "teste do pescoço", que é quando o chefe dá uma olhada por cima nas mesas do escritório e tira as suas próprias conclusões. É preciso fazer um levantamento sério, que indique os erros e o que precisa mudar.
Tem RH que só divulga vaga no site da empresa ou rede social e fica esperando a diversidade bater à porta. Assim, fica difícil, tem que fazer um esforço. Algumas empresas contratam líderes comunitários para que eles estimulem e ajudem profissionais diversos a se candidatar às vagas.
E tudo funciona melhor se quem comanda reconhecer que o preconceito continua presente no local de trabalho. Por isso, outro desafio é criar ambientes de trabalho acolhedores.
Um estudo da ONG Identidades do Brasil aponta que a produtividade das empresas cresce 4% a cada 10¨% de aumento na diversidade racial dos funcionários. E quando as equipes têm mais variedade de gênero, os resultados sobem 5%.