O trabalho do Corpo de Bombeiros no Distrito Federal não para desde o começo de setembro. Em 12 dias, a unidade da federação registrou quase 1 mil ocorrências de incêndios na região. No início do mês, a Floresta Nacional de Brasília teve quase metade da área queimada por um incêndio que durou cinco dias.
Pelas redes sociais, equipes recebem alertas e fotos de incêndios e focos. O monitoramento também é feito por imagens de satélites. Nas primeiras horas do dia, helicópteros voam para localizar áreas de vegetação em chamas.
O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Daniel Oliveira, explica as razões para o voo de reconhecimento. "É ter a visão aérea para ter um melhor dimensionamento da ocorrência", conta.
Durante a noite, o trabalho não para. Um drone ajuda a monitorar as chamas e, com base nas imagens, os bombeiros decidem as áreas onde precisam concentrar os esforços, como explica o tenente Castro, do Corpo de Bombeiros.
"O trabalho continua. Apesar de não ter luz, luz ainda do dia, a gente é possível visualizar os focos de calor, eles brilham ali no meio da mata e é possível a gente seguir a linha ali e debelar todos eles", diz.
Fogo nas matas do Distrito Federal
Reprodução/Band