Distribuidor de explosivos do PCC é condenado a 172 anos de prisão

Envolvimento do criminoso em mega-assaltos do estilo do 'novo cangaço' foi comprovado a partir de exames de DNA

Por Rodrigo Hidalgo

A Justiça condenou Fausto Ricardo Machado Ferreira a 172 anos de prisão por uma série de mega-assaltos. O criminoso, conhecido como distribuidor de explosivos da facção, teve o envolvimento em assaltos confirmado a partir de modernos exames de DNA. 

O criminoso é acusado de participar em dois ataques violentos que envolveram criminosos do PCC especializados em roubos na modalidade conhecida como 'domínio de cidades', em que grupos criminosos com armas de guerra invadem cidades, atacam forças de segurança e provocam pânico na população. O crime é conhecido também pelo 'novo cangaço'. 

Segundo a polícia, ele é acusado de participação no maior assalto da história do Paraguai, onde criminosos levaram US$ 11 milhões em Ciudad Del Este e também no roubo de R$ 12 milhões de uma transportadora em Santos, no litoral de São Paulo. 

A Polícia Federal encontrou material genético nos locais onde a quadrilha passou. Primeiro uma touca, largada em um carro usado no assalto em Santos e uma toalha, deixada na casa utilizada pela quadrilha no Paraguai. 

O material genético achado nesses itens serviu como prova para a condenação de Fausto Ferreira. O assaltante foi preso pelo ataque a um caixa eletrônico no interior de São Paulo e, na cadeia, ele aceitou fornecer uma amostra biológica para exame de DNA. Com a chegada do material ao banco nacional de perfis genéticos, a participação dele foi comprovada. 

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