Faltando três dias para a eleição, as pesquisas eleitorais já estão suspensas na Argentina, mas durante o segundo turno, 12 enquetes mostravam Javier Milei e Sergio Massa tecnicamente empatados.
A disputa agora é por indecisos e por aqueles que votaram em outros candidatos no primeiro turno, o que representa cerca de 33% dos eleitores argentinos.
Na reta final da corrida presidencial, os dois candidatos participaram de uma sabatina no canal de TV "Todo Noticiais" de Buenos Aires. Como já era esperado, a economia foi o assunto que dominou as entrevistas. Os eleitores querem saber qual dos presidenciáveis irá conseguir resolver a atual crise financeira do país, com inflação anual de 142%.
Milei criticou o trabalho do adversário Sergio Massa no ministério da Economia. O candidato ultraconservador reafirmou a proposta de privatizar estatais, fechar o Banco Central e adotar o dólar como moeda oficial.
Já o candidato peronista prometeu reduzir a disparada dos preços com o aumento das exportações. Massa disse que vai focar no déficit zero das contas públicas, ou seja, gastar apenas o que o governo arrecadar.
A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas dos Estados Unidos e China. Além de ser o principal parceiro na América do Sul. Especialistas avaliam que não importa quem seja eleito, as relações bilaterais não devem ser abaladas.