Roberta Regina Serme foi transferida para uma penitenciária após se entregar à polícia em uma delegacia na Grande São Paulo e passar por exame de corpo de delito e audiência de custódia.
Diretora da instituição de ensino Colmeia Mágica, ela ficou foragida por mais de um mês e teve a prisão decretada depois que vídeos gravados dentro da instituição foram divulgados e do depoimento de testemunhas.
As imagens mostram crianças amarradas com lençóis a cadeirinhas e chorando em um banheiro. Testemunhas dizem que era uma espécie de castigo contra alunos.
Roberta se apresentou após o vencimento do prazo da prisão temporária e da decisão da Justiça em decretar a preventiva. Ela nega as acusações e sua defesa promete entrar com um recurso pedindo que ela se defenda em liberdade.
O Ministério Público entende que os alunos tiveram “intensos sofrimentos físicos e psicológicos”.
Uma auxiliar de limpeza – que não teve a prisão pedida – também é investigada pela polícia. Ela e as irmãs donas da escola respondem por maus-tratos, tortura, associação criminosa, perigo de vida e constrangimento contra criança