Diely se torna a 18ª baleada após entrar por engano em favela guiada por GPS

Baiana com residência em São Paulo viajou para o Rio de Janeiro para passar o Réveillon, mas a jovem morreu baleada após carro em que estava entrar por engano em favela

Da redação

Nas últimas imagens antes de morrer, Dielly da Silva aparecia alegre e posava numa praia. Baiana e moradora de São Paulo, a jovem pretendia passar a virada do ano no Rio de Janeiro com três amigas.

As turistas estavam hospedadas em um condomínio de Vargem Pequena, na Zona Oeste da cidade. Diely e uma das amigas iriam para uma festa na Zona Sul, em um carro por aplicativo. No trajeto, o motorista entrou por engano na favela do Fontela. Já no acesso da comunidade, os traficantes atiraram.

Diely foi baleada na cabeça e morreu na hora. A amiga ficou ferida por estilhaços. Já o motorista, mesmo atingido, conseguiu dirigir por um quilometro até pedir socorro para a Polícia Militar. 

O motorista chegou a ser internado em um hospital, mas foi liberado e passa bem. Em depoimento à polícia, afirmou que não houve ordem de parada por traficantes.

Casos parecidos se repetem no Rio de Janeiro. Apenas em 2024, 18 pessoas acabaram baleadas ao entrarem por engano em comunidades guiadas por um GPS. A maioria é formada por turistas que não conhecem bem a cidade.

Há duas semanas, o argentino Gaston Burlon, de 51 anos, foi alvejado por traficantes ao entrar por engano no Morro do Escondidinho, em Santa Teresa. Ele continua internado em estado grave em um hospital no Centro do Rio.

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