Desastre do furacão Milton só não foi maior graças ao preparo da população, dizem autoridades

Fenômeno causou alagamentos de rios e lagos e rajadas de ventos destelharam casas, mas já perdeu força e foi ao Oceano Atlântico

Por Eduardo Barão

Desastre do furacão Milton só não foi maior graças ao preparo da população, dizem autoridades
Furacão Milton
Reprodução/REUTERS

O furacão Milton, que passou causando um rastro de destruição pela Flórida, só não causou uma tragédia maior graças ao preparo da população. É o que autoridades do estado norte-americano alegam sobre o fenômeno, que alagamentos de rios e lagos, além dos ventos destelharem casas. 

Um terço da população da Flórida chegou a se deslocar para áreas mais seguras antes da passagem do furacão. Com isso, o estado registrou até então 12 mortes. O solo da Flórida foi tocado pelo Milton com ventos de 205 km/h e chuvas torrenciais. 

A grande diferença desse fenômeno foi o recorde de tornados formados antes da chegada do furacão. Foram quase 40. Um deles atingiu a cidade de Saint Lucie, que teve as primeiras mortes confirmadas num asilo para idosos.

Mais de 2 mil agentes estão atrás de vítimas e pessoas ilhadas que não conseguiram sair de casa. Durante a passagem na madrugada, o furacão perdeu força até cair para a categoria um e voltar ao Oceano Atlântico. Quando o dia amanheceu, foi possível ter uma melhor ideia dos estragos. Casas na beira da praia foram soterradas pela areia. E barcos foram parar no meio das ruas.

O presidente americano Joe Biden pediu para que as pessoas fiquem em casa até que as vias sejam liberadas. Mais de 3 milhões de consumidores seguem sem energia elétrica na região.

Um dos principais problemas enfrentados por quem tentou se preparar para o Milton foi a falta de combustível. Os postos ficaram vazios rapidamente e nesta quinta-feira (10), um dia após a passagem do furacão, é possível perceber que a vida começa a retornar para a normalidade.

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