Demora em logística atrapalha a vacinação contra a Covid-19

Rio só teve aplicação da primeira dose para gestantes ou repescagem para maiores de 45 anos nesta quinta (12)

Fernando David, do Jornal da Band

O atraso na distribuição das vacinas continua a impactar a vacinação contra a Covid-19 pelo país. Um exemplo é a cidade do Rio de Janeiro, que nesta quinta-feira (12) só teve aplicação da primeira dose para gestantes ou repescagem para maiores de 45 anos. 

Agora, a capital deveria estar se vacinando pessoas com 24 anos. Com as 38 doses recebidas nesta quinta, daria para vacinar pouco mais da metade desse grupo. 

Segundo o secretário de Saúde do Rio de Janeiro, “não há razão alguma que justifique a não entrega em tempo hábil das vacinas do depósito central”.

Com a chegada de 150 mil doses, a campanha de vacinação na capital será retomada nesta sexta-feira (13), depois de dois dias perdidos. 

Processo de distribuição

São vinte dias para que as vacinas produzidas no país pela Fiocruz sejam entregues ao Ministério da Saúde. Na central de distribuição do governo federal, elas passam por controle de qualidade e, depois de definidas as quantidades, seguem de avião para os estados em 48 horas, antes de serem enviadas aos municípios, de caminhão ou helicóptero.

A pasta admitiu que até a última quarta-feira (11), 9,5 milhões de doses estavam paradas na central de distribuição em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. O governo não soube precisar quantas ainda estão lá.

O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, ligado à Fiocruz, que analisa as vacinas, diz que os lotes estão sendo liberados em até 24 horas. Entretanto, o ministério alega que não existem gargalos e que tudo está sendo feito conforme o padrão.

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