Jornal da Band

Delegados da PF classificam celular de Bolsonaro como “central de fake news”

PF resgatou mensagem de Bolsonaro em que pede para empresário “repassar ao máximo” conteúdo com ataques ao STF e urna eletrônica

Da redação

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Reuters

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, ter enviado mensagem em que atacou o sistema eleitoral. Delegados da Polícia Federal (PF) classificam o telefone que seria do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como “uma central de fake news contra a democracia”.

Na entrevista à Folha, nesta quarta-feira (23), questionou qual seria o problema da mensagem enviada a Nigri. Segundo a investigação, há evidências de uma possível visita do então presidente à residência de Nigri, em 2021. Depois disso, o grupo de WhatsApp “Empresários e Política”, objeto da investigação, teria sido criado.

Internação de Bolsonaro

Bolsonaro está internado num hospital de São Paulo para avaliação médica. Ele deve ter alta na tarde desta quinta-feira (24). No avião, vídeos mostram reações dos passageiros, contrárias e favoráveis ao ex-presidente.

Bolsonaro deve ser ouvido pela PF na próxima semana. A esposa dele, Michelle Bolsonaro, o advogado da família, Frederick Wassef, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o general Mauro Lourena Cid devem depor no mesmo dia e hora sobre o caso das joias. O objetivo é evitar que eles combinem versões.

Múcio na PF

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, reuniu-se com o colega da Justiça, Flávio Dino. Depois, foi à sede da PF, onde se apura as informações ditas pelo hacker Walter Delgatti Neto sobre reuniões com militares que participavam da comissão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Múcio pediu informações à PF sobre a identidade dos servidores, mas ouviu que o inquérito é sigiloso por ordem do STF. Ele, então, pediu acesso aos dados para o relator do caso no Supremo, o ministro Alexandre de Moraes.

Arthur Maia e comandante do Exército

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, o deputado Arthur Maia (União), encontrou-se com o comandante do Exército, o general Tomás Paiva. O militar ressaltou que a corporação punirá quem se envolveu com atos golpistas. Já o parlamentar reforçou a ação da CPMI em responsabilizar os culpados, sem perseguição.

“O fato de alguns militares, pessoas físicas, terem eventualmente se envolvido com essas movimentações antidemocráticas, que aconteceram e projetaram o 8 de janeiro, isso tem que ser totalmente separado das Forças Armadas brasileiras. O papel das Forças Armadas foi fundamental para que nós preservássemos a democracia do nosso país”, considerou Maia.

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