A defesa de José Luiz Datena (PSDB) abriu dois processos na Justiça Eleitoral acusando Pablo Marçal (PRTB) de calúnia, difamação e injúria. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar os possíveis crimes de lesão corporal e injúria de Datena contra Marçal.
Nesta terça-feira (17), dois dias após a cadeirada do candidato ao coach, outro debate ocorreu, organizado pelo UOL e Rede TV!. No encontro dos candidatos, ambos relembraram a confusão.
"Datena não é um homem, é um agressor. As cadeiras foram parafusadas no chão porque ele teve um comportamento análogo a um orangotango em tentativa de homicídio contra mim", disse Marçal e, Datena por sua vez, disse:
"Você vai responder na Justiça pelas injúrias que proferiu a mim. Você pode me provocar da forma que quiser, que não vou partir para agressão porque eu não bato em covarde duas vezes". Após a largada conturbada, com provocações, a situação ficou mais tranquila e o debate ocorreu. Na saída, os candidatos retomaram o assunto.
"Se um cara na frente de vocês tem coragem de cometer uma agressão desse nível, imagina o que ele vai fazer com o povo, na Cracolândia, tacar cadeira nas pessoas? em assédio sexual fará isso também?", questionou Marçal, retomando uma acusação de assédio sexual de Datena, que foi arquivada.
Datena afirmou que agiu em defesa da honra dele. "Ele me chamou de estuprador, que é um crime nojento, hediondo, que eu reprimo e combato todos os dias na televisão. E hoje ele reincidiu me chamando de assediador, outro crime que ele comete, porque passou pelo Ministério Público e foi arquivado, uma coisa que não existe e ele continua tentando imputar crime a mim", afirma.
As campanhas de todos os partidos estão de olho nas pesquisas que devem sair a partir de quarta-feira (18) para ter ideia de como o episódio da cadeirada pode influenciar a corrida eleitoral em São Paulo.