De advogado animal a cat café: conheça os negócios em torno do mundo pet

Mercado bilionário focado nos bichos de estimação vai além da ração, banho e tosa

Por Joana Treptow

Mercado pet cresce cada vez mais
Reprodução/Jornal da Band

Cada vez mais popular, o mundo pet também atrai diversos negócios e ideias inovadoras para os consumidores de quatro patas e os amantes dos bichinhos. O mercado bilionário hoje vai além da ração, banho e tosa, com serviços desde o hotel para os animais até advogados especializados em defender os direitos deles. 

Alguns negócios nasceram pela vontade de ajudar os animais, como o Catcafé de Grace Moreti. O local atualmente é um lar temporário de gatos que também é uma cafeteria para os humanos. A dona tem o objetivo de fazer a ponte entre novos tutores e os bichanos. 

“Às vezes penso em desistir, por problemas na cafeteria, mas lembro dos meus 22 filhos postiços que dependem de mim, vejo o mural de adotados, as famílias que estão com um gatinho, então continuo”, diz Grace. 

Felipe Nascimento, que já foi até o café, na terceira visita saiu com um gatinho. “Vim conhecer o espaço, visitei umas duas, três vezes, interagiu comigo. Quando eu trouxe a caixinha para levar, ele já entrou, então nem tinha o que escolher. Ele que me escolheu”, conta. 

As ideias de novos negócios do mercado pet surgem a cada dia. Já ouviu falar em coloração de animais? O Willian Luz colore em média de três a quatro por dia, com uma tinta própria aos bichinhos. Os preços variam entre R$ 20, só para maquiar e R$ 500, com pintura permanente dos pelos. 

“Um cachorro comum a gente vê na rua, tudo bem. Agora você pega um cachorrinho colorido, chama muita atenção”, pontua Willian. A cliente do colorista, Eliane Cristina, ficou encantada ao ver o trabalho e cita porque vale a pena o serviço. “Fica bem bonito, dá um colorido, é diferente e faz o maior sucesso na rua”, diz. 

Pets contam até com advogados

Nem todos os novos negócios surgiram por alegria. O Fábio Jogo tem um escritório especializado em direito animal. “Eu acredito que a população de forma geral não sabe que existe um ramo específico que tem normas específicas", explica. 

“Há falta de informação, essa falta de conhecimento faz com que muitos tutores não busquem direito aos seus animais”, pontua Fábio. E o serviço é cada vez mais popular, já que há tutores que buscam os direitos dos pets após erros, como o caso de Vanessa e Marcelo, tutores da Nina. 

A cachorra rompeu os ligamentos da patinha esquerda e precisou de cirurgia, mas, na clínica, operaram a direita. Ela já passou por outras duas cirurgias e, segundo o casal, é só sofrimento e pouca recuperação. 

“Ela perdeu muita qualidade de vida né, antes passeava todo dia, agora engordou muito ela teve que passar por um ciclo de anabolizante mesmo para fortalecer também. Pedimos indenização material por todas as custas que a gente tem tido com ela e moral também”, conta Marcelo Bellido, tutor de Nina.

Confira o primeiro episódio de ‘Família Pet’:

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