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Das montadoras às cervejarias: como imigração alemã influenciou o Brasil

Julho marca os 200 anos da vinda dos primeiros alemães ao país, trazendo a cultura germânica para as terras brasileiras

Da redação

Das montadoras às cervejarias: como imigração alemã influenciou o Brasil
Reprodução/Band

Este mês a imigração alemã completa 200 anos no Brasil. A vinda dos alemães para o país não só mudou a cultura em certas regiões, como a Sul e Sudeste, mas influenciou o Brasil inteiro. Um exemplo são os famosos fuscas, que são um marco na cultura automobilística brasileira. 

O carro, símbolo da industrialização do Brasil, tem selo de qualidade alemão. O fusca foi produzido pela primeira fábrica da empresa fora da Alemanha. Outras montadoras e multinacionais do setor de saúde e tecnologia se destacaram em solo brasileiro. 

Imigrantes e descendentes abriram negócios de sucesso, além dos carros. Sabe a forte indústria calçadista do Sul do país? Começou com os alemães. A primeira cervejaria do Brasil? Também. Aliás, cerveja é o que não falta nas Oktoberfests brasileiras, inspiradas no festival da cultura alemã de Munique, que surgiu em 1810. 

A Alemanha também influenciou a educação no Brasil, como explica Daniela Hothfuss, historiadora e coordenadora do Instituto Martius-Staden. "Na década de 1930, havia pelo mais de 1.200 escolas alemãs no Brasil", conta. 

Atualmente, o Brasil conta com quatro escolas internacionais de raízes alemãs. O aluno se forma no ensino médio brasileiro e também no alemão e, assim, pode entrar em uma faculdade na Alemanha. 

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