Prático para quem vende, barato para quem compra. Com esses atrativos, o leilão de objetos usados está em alta. As informações são do Jornal da Band.
Os leilões que dependiam de martelos batidos agora estão nas telas de computadores. A compra e venda de usados mudou como reflexo da pandemia do novo coronavírus. Nas indústrias, faltou matéria-prima. Nas famílias, o dinheiro apertou e os hábitos mudaram.
Da para vender de tudo em um leilão. É só entrar em contato com a empresa que avalia, coloca no site e negocia com os compradores. A grande vantagem é que dá para vender tudo em lote – mais rápido e prático do que cada item individualmente.
É o caso de administrador Wires Pereira da Silva. Depois de fechar três lojas de eletrônicos, ele liquidou o estoque e o maquinário da empresa.
“Eu ficaria um ano vendendo um pouquinho para cada um. Nesse caso, não”, diz o empresário – que, em outro leilão, arrematou os lustres de casa.
Mas fique atento: quem compra paga até 70% mais barato que na loja, e tem que bancar os encargos do leiloeiro.
“Antes era muito investidor. Agora é muito pessoa física. E nós estamos nos aproximando mais dos clientes, desmistificando o mercado de leilão”, analisou a leiloeira Tatiana Sato.
Comprador ou vendedor, é importante ficar atento. Verifique se a empresa de leilões é confiável, se tem reclamações na internet. Procure também as referências do leiloeiro e desconfie de site sem o .br no final.
Muitas empresas permitem visitas nos galpões. Você pode ir até lá ver o produto antes de comprar.
Última dica: entre no leilão com a ideia do quanto você pode gastar. Cuidado para não ficar muito empolgado com os lances e acabar fazendo mau negócio.